sexta-feira, 18 de março de 2011

Segundo dia: domingo, dia 27/02/11

A Pacha roubou parte de nosso tempo e acabamos acordando tarde. Esperamos a CVC para o City tour, eles chegaram pontualmente e foram pegar outros turistas, ou melhor, outros brasileiros, pois se você quiser ver brasileiros vá para Bs As (rs).

Saímos com um micro-ônibus com uns 10 brasileiros, passamos por vários pontos turísticos no Centro, Palermo, Recoleta. Foi o pior citytour que já fiz em minha vida, o próprio motorista da CVC do translado já tinha avisado para nós que era é ruim, ele tinha razão! Só não foi pior porque tirei mais dúvidas com a guia e conhecemos um casal de mineirinhos super gente boa: Henri e Adriana. Pessoas super legais e espirituosas que nos deram o prazer de dividir a mesa no Caminito num almoço ao som de vários tangos ao vivo. Ali, também, acabamos conhecendo uma família de Chilenos simpáticos, chegaram a me passar o e-mail para eu enviar minhas fotos. Almoçamos bife de Chorizo y papas (batata frita) e Chimichurri (um tempero delicioso).

Tirei várias fotos nos coloridos becos do Caminito, fotos que mais tarde eu acabei perdendo em uma Lan House, depois falo sobre isso.
Todos os guias e matérias informam que o Caminito é uma rua de 100 metros, na verdade são duas ruas em forma de “V” com cinqüenta metros cada. Recomendo não ultrapassar pela linha do trem, pois passa a ser perigoso.



Bem, depois do almoço, eu, Ani, Henri e Adriana fomos para o rio onde se encontrava o Museu Museo Quinquela Martin 31 AR$5 (11 às 17:30h), mas resolvemos não entrar e preferimos ir para a tão conhecida feirinha de domingo de San Telmo. Tomamos um taxi, acertamos o preço da corrida ,25 pesos, e fomos com outro agradável motorista que falava que no Caminito já conheceu vários brasileiros. Chegamos em San Telmo e seguimos nosso guia: Parque Lezama e Museo Histórico Nacional (11 às 18h). O parque Lezama não muito o que ver, o Museu é regular, classificado como duas estrelas pelo guia quatro rodas. Os quadros são lindos, o ambiente é legal, mas realmente simples. Depois, como já eram umas 16 horas resolvemos ir para a feirinha de San Telmo na Plaza Dorrego. Tudo mundo fala da deste lugar, 50% falam bem e 50% falam mal, uns dizem que só tem valharia, outros dizem que as velharias são, na verdade, antiguidades, eu acho que a metade está certa e a outra metade está errada, ou melhor, as duas estão meio certas, ou melhor, as duas metades estão metade certa e outra metade errada... rs

Sim, tem velharias mesmo, tem muitas barracas com venda de peças usadas, colheres de prata de mil, novecentos e antigamente, quadros velhos e até cabeceira e grade de cama usados, isso são realmente velharias. Mas também tem peças nobres, principalmente nas lojas da rua Dorrego, quem quiser comprar este é o lugar, mas a maioria das coisas são realmente antiguidades, coisas muito caras para um pobre mortal com eu. Vá só para dizer que foi (rs), assim você terá sua opinião, mas não deixe de ir para o El Zanjón de Granados que fica na mesma rua da feira, Calle Defensa, 755, custou AR$20, das 13/18h, mas faça uma visita guiada senão não presta. É um lugar com túneis subterrâneos de quatro séculos atrás, foi classificado como três estrelas pelo guia quatro rodas e eu concordo plenamente. De lá, nós fomos andando pela mesma rua em direção à Praça de Mayo já no centro, pegamos um metrô (subte) Linha D e voltamos para casa, ou melhor, para o hotel.
À noite não saímos porque não tínhamos peso.????

Dica:
01) Taxi é barato, mas olhe no mapa se seu hotel está perto próximo a uma estação de metrô, pois é ainda mais barato AR$1,10.
02) Dicas sobre visitas guiadas: procure saber os locais que existem visitas guiadas, posso adiantar que o Teatro Colón, El Zanjón de Granados, Casa de Lá Cultura e Palácio Del Bobierno tem ótimos guias. Muitos lugares só ficam interessantes com alguém falando para você porque aquela parede tem os tijolos invertidos, sendo assim, faça seu guia baseado nestas visitas. Existem poucos lugares que têm visitas guiadas em português, mas o melhor é você fazer em espanhol mesmo, pois não é complicado para entender, e, também você entra mais no clima da cidade, aproveite e aprenda um pouco de espanhol.

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