Chegamos ao hotel, guardamos o dinheiro (que ainda era o Real) no cofre e saímos imediatamente para conhecer a Recoleta já que o City Tour ficou para o outro dia (domingo). Era sábado, saímos do hotel às 14:30 horas mais ou menos e seguimos o roteiro da quarta-feira, pois no sábado eu planejei o city tour, mas não rolou, neste caso nós resolvemos mudar.
Como seguimos as orientações do Guia Quatro Rodas, fomos direto para o gramado do Plaza Mitre na Recoleta que foi classificado com três estrelas, não tem nada de mais, tinha “uns povo branquelo” (rs) tomando sol na grama verde, só isso, nada de turístico, não percam tempo com isso. De lá, andamos até o cemitério da Recoleta, em frente tem vários restaurantes, tinha um lindo restaurante chamado La Biela (estava na minha lista dos tops), mas não entramos, pois acabamos sendo informados por um promotor de vendas brasileiro que era muito caro, então resolvemos rodar mais um pouco, achamos um restaurante mais simples, mas na mesma rua com preços razoáveis. Um garçom engraçadinho (raríssimos em Bs As) nos atendeu e nos informou como funcionava o restaurante e aceitamos a sua sugestão e dividimos um prato executivo: entrada + Prato Principal + Sobremesa por apenas Ar$ 60,00 (sessenta pesos argentinos) para duas pessoas. Recomendo muito o restaurante só não lembro o nome (foi mal aí!), mas de uma forma geral todos que estão em frente ao Cemitério são recomendados. Atravessamos a rua e fomos para tal cemitério da Recoleta onde está enterrada a conhecida Eva Perón, fomos no horário da visita guiada 16h, uma visita guiada meio chata (rs) porque como não se tem muito o que falar em um cemitério então ela falava somente nos Generais e alta sociedade portenha, um saco. Quanto ao cemitério em si, é considerado um dos mais arquitetônicos do mundo, mas para nós, pobres mortais que não entende muito de arquitetura é mais um cemitério bonito, nada mais que isso. No meio da visita guiada eu cochichei no ouvida de minha esposa e convidei-a para ir embora, antes de ir fui ver o mausoléu de Eva, também nada de mais!
Visinho tem uma Basílica e Museo com o nome “Nuestra Nenõra Del Pilar”, entrei bati foto, sentei no banco fingindo rezar (rs) mas na verdade tava descansando. Na porta da Igreja tem um barraquinha vendendo cartões postais, bibelôs e lebrancinhas da cidade.
AH! Quase esqueci, aos sábado e domingos tem um feirinha que começa umas 10 e vai até umas 20 horas em frente a esta Basílica que vai até o Shopping Design, também nada demais, aí vocês podem perguntar, você não gostou de nada? Calma, gostei, mas chega já já...
Ao lado da Basílica (antes do shopping), tem o (segunda a sexta 14 às 21 h e sábado e domingo das 10 às 21h, grátis), um lugar bem grandão com um monte de peça artística: quadros, escultura etc. Neste lugar já começou a melhorar os atrativos, eu diria que é legalzinho (rs) também nada de impressionante. Por favor, não fiquem com raiva de mim, não sou tão exigente assim, é que muitas vezes a gente fica louvando coisas fracas só porque é de fora, estou avaliando friamente sem querer aumentar ou diminuir, mas vamos ver o resto do dia o que vai dar...
Depois fomos ao Museo Participativo de Ciências (segunda a sexta das 10:00 às 17:00h e sábado a domingo 15:30 às 19:30, AR$ 16), mas estava fechado.
Depois, cansados, fomos ao Hard Rock Café, achei o lugar lindo e um clima que eu adoro, com muita madeira, guitarras e discos de prata/platina e ouro na parede e tudo mais. Claro que vou falar mal de alguma coisa (rs), você chega no restaurante do Hard Rock Café tem um funcionário que tem que te levar à mesa, se tiver 10 pessoas querendo entrar ao mesmo tempo, ele leva cada um a sua respectiva mesa e ou outros tem que ficar pelo lado de fora esperando os outros se acomodarem. Bem, achei isso frescura, mas o lugar vale a pena ir quem gosta de Rock como eu, foi o melhor lugar que fui no sábado dia 26/02.
Sábado à noite, nós dormimos das 19 às 22 horas, tomamos banho e pedimos ao recepcionista Jorge para chamar um táxi, um motorista velhinho chegou rapidamente, mesmo com o endereço em mãos não sabia onde era a Boite Pacha, por engano, acabou deixando a gente em outra casa noturna (visinho à Pacha) pensando que estava no local correto. Ao descer do carro, atravessamos a rua e vimos que o nome era “Bananas” e não Pacha, tinha uma música interessante vindo de dentro e resolvi puxar minha obediente esposa e ver o que teria por lá, não tinha porteiro e nós fomos entrando, não tinha ninguém que dissesse “Holá”, então fomos entrando, entrando e acabamos chegando a um balcão sem que ninguém interviesse, nós somos mesmo cara de pau! Até ali não sabíamos se era um bar, uma boate ou uma formatura. Depois que chegamos ao palco e vimos as pessoas fantasiadas eu pensei que poderia ser uma boate Gay (risadas), será que é uma boate gay, pensei comigo. Mas não, era apenas um aniversário, pois tinha gente de todas as idades, dançando e cantando música maravilhosas dos anos 80. A música estava ótima, dançamos um pouco e lembrei que tinha que tomar meu remédio de Labirintite (risadas), depois de tomar o remédio, eu ainda tive a cara de pau de comer a torta de abacaxi que estava na mesa de um senhor que supostamente era hétero, como o som estava bem alto, não precisei falar meu bom portunhol “permisso, jô puedo...?” hehehehehehehe
Ele cortou uma fatia e eu dividi com minha gulosa esposa, depois resolvemos ir no outro ambiente para conhecer tudo, tudo de grátis, ao passar novamente no salão, fomos puxados para dançar por algumas senhoras e garotas (não esqueço jamais esta parte), elas nos abraçaram e dançamos todos em círculo como se fosse uma dança russa (risadas) em ritmo de rock, foi muito engraçado me ver naquela situação... olhei para Ani e lá estava ela curtindo tudo com uma cara super engraçada. Eu dei uns gritos de Uruuu... para animais mais ainda a galera, partimos para o outro salão, dançamos mais 15 minutos, mas acabamos indo embora com sabor de quero mais, foi ótimo. Nossa primeira “badalada” (eu prefiro chamar assim) em Buenos Aires foi como penetra numa festa de alguém que a gente nem conhecia, com direito a torta e dancinha esquisita, foi inesquecível.
Bem, mas a nossa intenção seria a Pacha (www.pachabuenosaires.com/beta3), a maior discoteca de Buenos Aires, fica em Palermo, uma boate comentada como uma das melhores e maiores da América. O valor foi $70,00. “A localização em frente ao rio lhe confere ares mediterrâneos similares ao de sua casa original, em Ibiza. Tem uma excelente infra-estrutura acústica, predominando os sons techno, trance e house conduzidos por DJs internacionais. É freqüentada por muita gente fashion. Abrem sextas e sábados e tem matinê aos sábados das 19h até a meia-noite.” (texto retirado da Internet)
Não se enganem com o texto acima e com esta boate, na verdade é um grande salão com iluminação simples e feia, panos pendurados no teto (rs), música chata e povo estranho (rs), ou melhor, um povo que se veste feio misturado a alguns que não sabem dançar e outros que se drogam. Tem três ambientes, um fora e dois dentro, o de fora é melhor por ter menos cheiro de fumaça de cigarro, os de dentro são o térreo e o mezanino, mais uma vez nada de mais. Depois de ter ido a tal “Bananas” e ter me divertido tanto, qualquer lugar seria ruim, principalmente nesta Boate Pacha.
Dica:
01) Não vá a Pacha, apesar da fama, o lugar é feio e com música ruim, a não ser que você goste do gênero; Se for use roupas esquisitas para não ser discriminado... rs
02) Eu fui ao Bananas (visinha ao Pacha) em Palermo, achei legal o ambiente;
03) Pela pesquisa que eu fiz, para um sábado os melhores lugares para sair são: Ásia de Cuba, Kikas, Niceto Club, Caix, Boite Crobar, Previous Ba, La Diosa, Bahrein e Mandarine, anote aí!
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